DIÁRIO
DE LEITURA
Introdução
A
ideia é simples, porém desafiadora, escrever um diário de leitura
da Bíblia ao longo do ano
de 2019; os motivos que me levaram a essa decisão são muitos, mas
prefiro enumerar apenas alguns: Inicialmente é uma forma de melhorar
a qualidade da
leitura bíblica,
quando se lê um texto
sabendo que
logo mais precisará escrever seus
pensamentos sobre ele,
presta-se mais atenção; outro ponto que me incentivou
é a vontade de ter uma espécie de evolução dos meus pensamentos
sobre as passagens bíblicas,
conforme vamos lendo, nossa
visão e opinião sobre alguns assuntos vai mudando, me parece
interessante voltar a esse primeiro diário depois de alguns anos e
ver como eu pensava em 2019.
Esse
diário, além de ser
um porrifólio individual “à
lá Caudinha” servirá
também como
um material de consulta para
futuros sermões, como a
leitura da Bíblia se dará em 6 meses, ao ser completado, o diário
contará com duas opiniões sobre cada texto, acredito que isso possa
ser muito útil para sermões e estudos futuros.
Aviso
que não pretendo aqui utilizar uma escrita complicada, nem pretendo
produzir “bons textos”, ricos em figuras de linguagens e orações
bem construídas, uma vez que não acredito ter tempo disponível
para tal ao longo dos dias, entretanto, espero fazer o meu melhor e
desejo que as ideias que impregnam esse papel venham ser úteis a mim
e a aqueles que porventura o vierem a ler em tempos futuros.
Preciso
também deixar anotado aqui (talvez mais para mim do que para a
posteridade) um dos motivos que me levou a iniciar esse projeto,
talvez a gota que tenha transbordado o balde que a muito tempo já
venho enchendo: pretendo ao longo de 2019 aprender a mexer de forma
produtiva na suíte do LibreOffice, como entendo que o melhor jeito
de se aprender algo é fazendo, achei que produzindo textos e
trabalhos do tipo alcançaria essa meta pessoal com maior facilidade.
Essa
suíte de escritórios está presente em quase todos os computadores
de faculdades e em diversos escritórios da administração pública
e, creio eu, dominá-la seria uma vantagem para mim, dando-me assim
maior flexibilidade para operar em diversas plataformas sem ter que
me preocupar com a compatibilidade de arquivos; é muito ruim
produzir aquela apresentação caprichada em PowerPoit e na hora ser
surpreendido por um Impress instalado, é desanimador preparar todas
aquelas transições com muito carinho e ter que levar o aquivo em
formato PDF para não correr o risco de perder a formatação,
utilizando o LibreOffice não corro esse risco, uma vez que sei que é
ele que encontrarei instalado nas faculdade e, em todo caso, sei que
posso levá-lo em versão portátil no pendrive para eliminar de vez
o risco. Por isso, pretendo redigir esse material exclusivamente no
Writer (por hora uso a Versão 5.1.6.2.)
Espero
que a leitura dessas páginas traga, a você leitor, o mesmo prazer
que tive em as escrever; encerro essa introdução
com as palavras de Machado de Assis na abertura de sua
obra
“Histórias
da Meia Noite” , publicada em 1873.
Não
digo com isto que o gênero seja menos digno da atenção dele, nem
que deixe de exigir predicados de observação e de estilo. O que
digo é que estas páginas, aqui reunidas, são as mais desambiciosas
do mundo.
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