Dia 15 – Êxodo 5 – 10 . O Deus de Israel x Os deuses do Egito
10
de Janeiro de 2019
Chegamos
então às 10 pragas do Egito, um dos pontos altos da história de
Moisés, acredito que nunca na história se presenciou o agir de Deus
de forma tão clara e indiscutível, salvo a vinda do messias. É
interessante lembrar que Deus usa a questão de Israel no Egito como
Marketing; através de suas pragas o seu nome torna-se conhecido
entre os povos, embora todos esses povos tenham vindo de Noé, vemos
como o passar dos anos fez com que o povo se distanciasse de Deus e
muitos o desconhecesses; não seria mais assim.
A
primeira praga transforma as águas em sangue, além do impacto de se
ficar 7 dias sem água, essa praga em especial ataca uma das maiores
dividades do Egito, Hápi, o Nilo. O povo egípcio
adorava o rio Nilo, pois ela de lá que tiravam o seu sustento e a
irrigação de suas terras, o Nilo era um Deus, mas a primeira praga
de Israel fez esse Deus sangrar, acredito que tenha sido um visão
terrível, um rio inteiro de sangue. Além do mal cheiro e da falta
de água, a primeira praga começa a mostrar a superioridade do Deus
de Israel frente aos Deuses Egípticos.
Em
seguida temos a praga das rãs, que,
embora não pareça tão assustadora como a primeira é sem dúvida
muito nojenta.
Os
egípcios adoravam a deusa Hequet,
uma deusa que era representada com cabeça de rã e era tida como uma
deusa
das fertilidade;
essa segunda praga também relacionava-se de forma direta com o
panteão dos egípcios, que não tinham outra alternativa além de
conviver com as rãs sagradas.
Logo após, na praga dos piolhos, os magos desistiram de provam que
Moisés era um enganador, eles simplesmente jogaram a toalha e
admitiram que tudo o que acontecia era obra do dedo de Deus (Ex
8.19). O deus Tot era tido como o deus
da sabedoria e da magia e por certo era reverenciado pelos
magos, mais um deus que não conseguiu se impor perante o Deus dos
escravos.
Com
a 4ª praga o Faraó, que até agora apenas endurecia o seu coração,
começa a negociar com Moisés. A praga consiste em uma terrível
nuvem de moscas sobre todo o Egito. Todo não, a terra de Gósen,
onde moravam os israelitas, não foi atingida; esse singelo detalhe
tornava ainda mais claro que havia alguma força inteligente por trás
das pragas, o Deus hebreu fazia diferença entre egípcios e
Israelitas. Dentro das divindades egípticas que poderiam ser a
solução desse mal podemos encontrar Xu, que era considerado
o deus do ar ou Sebeque, o deus dos insetos; mas, mais
uma vez os deuses da maior potência da época tiveram de se curvar
ante o Deus de Abraão, Isaque e Jacó.
Houve
então a peste nos gados e o povo do Egito começou a ter
dificuldades de alimentação, as dificuldades piorariam mais a
frente, mas por hora muitos ainda acreditavam que poderiam fazer
frente ao Deus de Israel. Essa praga fere em particular a Ápis,
uma deusa e forma de vaca que deveria proteger os animais e a
seu parceiro touro Hator. Um a um, os deuses do Egito vão
sendo derrotado e o povo começa a ter noção do tamanho do deus de
Israel
Deus
nesse ponto pede que se espalhe cinza pelo ar, e essa cinza
transforma-se em tumores em úlceras que brotam por todo o corpo dos
egípcios. Sem dúvida, os magos e curandeiros buscaram o auxílio de
Ísis, a deusa da medicina, aquela que poderia lhes trazer a
cura, mas tudo foi em vão.
Nesse
ponto, alguns egípcios já começavam a temer o Deus de Israel (Ex
9.20), e tentaram se precaver da praga da Saraiva. Moisés avisou que
choveria Saraiva de forma que morreria tudo o que estivesse no campo.
Seria uma chuva de Saraiva com fogo. Alguns servos do Faraó foram
tementes a Deus e tiraram seus escravos e animais dos campos afim de
os salvar, os demais, provavelmente fiaram-se em Reshpu, deus das
chuvas e dos trovões, esses tiveram que arcar com os prejuízos,
uma vez que tal dividade não se fez presente a fim de defender seus
servos.
A
alimentação já estava comprometida no reino de Faraó, com a morte
do gado e com a chuva de saraiva, muito de seus suprimentos haviam
sido perdidos, entretanto, ainda havia algumas plantas que
sobreviveram ao ataque da saraiva, mas isso seria por pouco tempo,
com a 8ª praga, gafanhotos viriam sobre a terra e devastariam todo o
remanescente. Min, a deusa da fertilidade e o já derrotado
Sebeque, o deus dos insetos nada puderam fazer a fim se
auxiliar seu povo. O sofrimento era tão grande que nesse ponto até
o povo egípcio começou a perdi que Faraó libertasse os israelitas,
eles já não tinham dúvidas da superioridade do Deus de Israel,
essa era uma batalha perdida.
Chega
então a penúltima praga, por três dias houveram densas trevas no
Egito, a Bíblia afirma que era um escuridão que se apalpava,
tremenda sua intensidade. É curioso saber que havia luz na casa do
povo de Israel, sem dúvida essa luz era proveniente de tochas e
vela, não poderiam os egípcios fazer o mesmo? Será que até o fogo
ficou prejudicado com essa praga? A Bíblia não entra em detalhe
sobre esse ponto, mas sem dúvida essa praga veio desmoralizar uma
das divindades mais importantes do Egito, Rá, o deus Sol.
A
próxima praga seria a última, e deveria fiar para a leitura de
amanhã, mas podemos adiantar os fatos; a morte de todo o primogênito
no Egito. Essa praga além de ser um insulto a Anúbis, deus da
morte, atinge diretamente o Faraó com a perda de seu filho, vale
aqui ressaltar que o Faraó era considerado um deus, ele era Hórus,
o senhor do céu encarnado. A 10ª praga também iniciará a
páscoa, um simbolo da morte de Cristo pelos pecados da humanidade,
mas, como já foi dito, é um assunto para a leitura de amanhã.
PS:
Confesso que já conhecia alguns desses deuses citados, mas alguns
descobri fruto de pesquisas. Me baseei em alguns sites, dentre eles
cito como referência o:
http://genesisum.blogspot.com/2011/07/10-pragas-do-egito-x-10-divindades-do.html
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