1ª João
Dia 198 – 1ª João 1 – 4. Gnosticismo; Fé fingida; Amor ao mundo; Amar ao filho e ao Pai.
13
de
Julho
de 2019
Hoje
iniciamos o nosso estudo da primeira carta de João; tendo sido
escrita, provavelmente perto de do ano 90, essa carta não tem um
destinatário fixo, sendo, provavelmente dirigida a todos os cristãos
da Ásia Menor. João foi um grande combatente contra a heresia do
Gnosticismo; esse pensamento ensinava várias coisas incorretas,
dentre elas podemos citar a crença de que não havia ressurreição
e de que Jesus não veio em carne, além de entediamentos errados
sobre o pecado; afirmava que todo o pecado ficava apenas na carne,
logo, não havia mal em pecar, pois isso não afetaria o nosso
espírito.
João
começa colando-se como testemunha ocular dos fatos, ele lembra a
todos que a vida de Jesus e seu ministério foram acontecimentos que
o próprio João viu; ele vai mais longe ao afirmar que “as nossas
mãos tocaram” (1Jo 1.1); embora para nós pareça algo simples,
aqui João já inicia seu combate a ideia herética de que Jesus não
veio em carne, que era apenas um espírito ou uma imagem vinda de
Deus.
Ele
segue seu discurso e afirma que “se dissermos que temos comunhão
com Deus e andamos em trevas, mentimos” (1Jo 1.6). Não é possível
conciliar a vida do cristão com o pecado. Não podemos também
fingir que não temos pecado, pois todos nós pecamos, e se dissermos
que não temos pecado algum, estamos nos enganando (1Jo 1.8). Todos
precisamos abandonar os nossos pecados e confessá-los a Deus, e
assim o fizermos, ele nos perdoará e nos purificará de toda a
injustiça (1Jo 1.9).
Jesus
é a nossa saída do pecado, “e não somente pelos nossos, mas
também pelos de todo o mundo” (1Jo 2.2); de forma que aquele que
diz que serve a Jesus, mas não guarda os seus mandamentos, “é
mentiroso, e nele não está a verdade” (vs 4); afinal, aquele que
diz que está com Cristo, deve andar como Jesus andou (vs 6).
Não
podemos portanto amar esse sistema em que estamos inserido, ou seja,
o mundo e suas práticas; se alguém ama o mundo, o amor do Pai não
está nessa pessoa (1Jo 2.15). Perceba o leitor que a palavra “mundo”
aqui não significa o planeta Terra; não ha problema algum em
apreciar nosso amado planeta e as belezas naturais; a palavra aqui
refere-se ao sistema dos homens, a sociedade construída sobre o
pecado, a qual fazemos parte.
Não
podemos amar o mundo, porque tudo o que há no mundo não vem de
Deus; os desejos da carne; os desejos dos nossos olhos, a soberba que
o mundo nos oferece… Nada disso provém de Deus, mas do mundo (vs
16).
Encerramos
esse pequenos comentário atentando mais uma vez para os falsos
profetas, homens e mulheres que muitas vezes saem de dentro das
igrejas, mas que verdadeiramente nunca fizeram parte do corpo de
Cristo (1Jo 2.19). São pessoas que disseminam falsos ensinos e
promovem o engano.
Não
se deixe enganar, “qualquer um que nega o Filho, também não tem o
Pai, mas aquele que confessa o Filho, tem também o Pai” (1Jo
2.23). Muitas pessoas afirmam que “creem em Deus” e que sua
religião é “amar a Deus e ao próximo”; são pessoas que em
muitas vezes não creem em Cristo. Não se deixe enganar, só através
de Jesus podemos chegar ao Pai.
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