Dia 205 – Apocalipse 13 – 15. A besta, O falos profeta, 666, Os flagelos.
20
de
Julho
de 2019
Nossa
leitura hoje retoma de onde paramos; João se vê agora em uma praia
e, colocando-se de pé, vê uma besta surgir das águas; o Dragão
(Diabo) lhe entrega seu poder, de forma que a besta torna-se
poderosa; ela é ferida mortalmente, mas sobrevive, então toda a
Terra se maravilha com isso (Ap 13.1-3)
Esse
texto lembra-nos do encontrado em Daniel 7.3; e muitos o relacionam.
Como já é de se imaginar, muitas visões diferentes existem sobre
esse texto, as mais “cinematográficas” dizem que essa besta é o
famoso Anticristo, uma pessoa que se levantaria para pelejar contra
os servos de Deus. Seja como for, lemos que essa besta terá poder
para prevalecer contra os santo de Deus (Ap 13.7).
Vale
lembrar que qualquer poder que o mal venha a ter, o tem pela
permissão de Deus, o verso 7 que acabamos de citar é claro ao
afirmar “E foi-lhe permitido..”, o que nos mostra que quáquer
ação maligna só pode existir mediante permissão divina.
João
vê uma segunda besta sair do mar; essa por sua vez opera sinais e
maravilha e leva o povo a adorar a primeira besta (vs 12-13); a essa
beta, alguns chamam de “o falso profeta”; segundo alguns esse
seria um pregador que proclamaria a glória da besta e levaria os
homens cada vez mais para longe de Deus.
Aparece-se
então a famosa “marca da besta”, um sinal que deve ser colocado
na mão direita ou na testa, sem ele ninguém poderia comprar, vender
ou fazer qualquer tipo de transação; o texto encerra dizendo que o
número da besta é 666. (Ap 13.16-18)
Alguns
pensam aqui que essa marca é algo literal, um símbolo ou uma
espécie de tatuagem, no entanto, outros pensam que essa marca
representa as ações e os pensamentos dos homens; em um mundo tomado
e regido pelo mal, somente aqueles que se encaixarem poderão viver.
Esse pensamento coaduna com os versos que dizem que aqueles que
tiverem essa marcas, beberão o vinha da ira de Deus (Ap 14. 9-10)
O
Número 666 também tem sido alvo de inúmeras tentativas de exegese,
de forma que não nos determos muito nele, mas gostaríamos de
cometar um detalhe. Por um tempo, houve um grupo de pessoas que
acreditava que esse número indicava uma pessoa que possuísse três
nomes com seis letras; isso seria um sinal para identificar a Besta.
Minha
opinião quanto a isso é simples; me chamo Adriel Amaral Macedo, e
encerro esse tópico com as palavras de João; “Aquele que tem
entendimento, calcule o número da besta, porque é o número de um
homem, e o seu número é seiscentos e sessenta e seis” (Ap 13.21)
João
então, após uma série de visões de Deus, vê sete anjos e com
eles, as sete últimas pragas que consumam a ira de Deus (Ap 15.1);
cada um desses anjos recebeu uma taça de ouro cheia da ira de Deus
(Ap 15.7). Independente da linha de interpretação que você ache
mais coerente, todas concordam que estar “debaixo da ira de Deus”
não é coisa boa; o livro de Apocalipse entra agora em sua reta
final, e o desfecho se aproxima.
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